A Pelagra foi reconhecida em 1735, por GASPAR CASAL, médico de Felipe V da Espanha, que a observou nos arredores da cidade de Oviedo nas Astúrias. Os habitantes do local chamavam-na de "Mal de la Rosa" e CASAL, que só publicou suas observações em 1762, a considerou como uma forma peculiar de lepra, chamando-a de "Lepra das Astúrias". Ele descreveu a demência e as lesões semelhantes a queimaduras em torno do pescoço que ficaram conhecidas como "Colar de Casal".
A primeira publicação a respeito da doença foi feita em 1755 por THIERI, médico francês, que aprendeu sobre a doença com CASAL numa visita a Madrid. CASAL (1762) associou a doença com pobreza e com ingestão de milho deteriorado, sendo que essa associação foi devido ao fato de que este só era utilizado como último recurso alimentício quando todos os outros suprimentos normais já se haviam esgotado. Essa coincidência levou erroneamente os investigadores a procurar agentes infecciosos e tóxicos no milho deteriorado.
O milho foi introduzido na Europa por Cristóvão Colombo que o trouxe da América para a Espanha. Logo se tornou uma das principais fontes alimentícias e se espalhou para a França, Itália, Romênia, Rússia e Egito. A pelagra seguiu o milho. O termo Pelagra, que significa "pele áspera", foi primeiramente utilizado por FRAPOLLI, em 1771 na Itália, e foi realizado nessa época um grande número de estudos sobre o assunto. Havia tantos casos que até foi criado o primeiro hospital de Pelagra em Legano, Itália, em 1784. A melhora dos pacientes, quando em ambiente hospitalar, era atribuída ao repouso, ar fresco, exposição solar, água, tudo menos melhora na alimentação. Foi somente em 1810 que MARZARI suspeitou de um defeito na dieta alimentar.
Até 1845, se questionava o parentesco nosológico entre o "Mal de la Rosa" de CASAL e a "Pelagra" de FRAPOLLI. Eram consideradas entidades separadas e, neste ano, ROUSSEL concluiu que eram idênticas. Nos Estados Unidos, apesar de já existir há muitos anos, foi descrita pela primeira vez por SEARCY, em 1907 e chegou a ser doença de notificação compulsória, pois se acreditava ser infecciosa e transmitida por um inseto vetor. Foi neste país que, a partir de 1914, GOLDBERGER e cols. fizeram brilhante trabalho epidemiológico em sanatórios para doentes mentais e concluíram que o fator etiológico da Pelagra era a deficiência de um nutriente que ficou conhecido como fator P-P (fator de prevenção da Pelagra). Antes disso, FUNK, em 1912, já havia reconhecido a natureza nutricional da patogênese da Pelagra, mas somente em 1937 foi verificado, por FOUTS e al. e por SMITH e al., que o ácido nicotínico podia fazer regredir completamente a Pelagra humana.
A primeira publicação a respeito da doença foi feita em 1755 por THIERI, médico francês, que aprendeu sobre a doença com CASAL numa visita a Madrid. CASAL (1762) associou a doença com pobreza e com ingestão de milho deteriorado, sendo que essa associação foi devido ao fato de que este só era utilizado como último recurso alimentício quando todos os outros suprimentos normais já se haviam esgotado. Essa coincidência levou erroneamente os investigadores a procurar agentes infecciosos e tóxicos no milho deteriorado.
O milho foi introduzido na Europa por Cristóvão Colombo que o trouxe da América para a Espanha. Logo se tornou uma das principais fontes alimentícias e se espalhou para a França, Itália, Romênia, Rússia e Egito. A pelagra seguiu o milho. O termo Pelagra, que significa "pele áspera", foi primeiramente utilizado por FRAPOLLI, em 1771 na Itália, e foi realizado nessa época um grande número de estudos sobre o assunto. Havia tantos casos que até foi criado o primeiro hospital de Pelagra em Legano, Itália, em 1784. A melhora dos pacientes, quando em ambiente hospitalar, era atribuída ao repouso, ar fresco, exposição solar, água, tudo menos melhora na alimentação. Foi somente em 1810 que MARZARI suspeitou de um defeito na dieta alimentar.
Até 1845, se questionava o parentesco nosológico entre o "Mal de la Rosa" de CASAL e a "Pelagra" de FRAPOLLI. Eram consideradas entidades separadas e, neste ano, ROUSSEL concluiu que eram idênticas. Nos Estados Unidos, apesar de já existir há muitos anos, foi descrita pela primeira vez por SEARCY, em 1907 e chegou a ser doença de notificação compulsória, pois se acreditava ser infecciosa e transmitida por um inseto vetor. Foi neste país que, a partir de 1914, GOLDBERGER e cols. fizeram brilhante trabalho epidemiológico em sanatórios para doentes mentais e concluíram que o fator etiológico da Pelagra era a deficiência de um nutriente que ficou conhecido como fator P-P (fator de prevenção da Pelagra). Antes disso, FUNK, em 1912, já havia reconhecido a natureza nutricional da patogênese da Pelagra, mas somente em 1937 foi verificado, por FOUTS e al. e por SMITH e al., que o ácido nicotínico podia fazer regredir completamente a Pelagra humana.
Por muito tempo tentou-se provar que a Pelagra era uma doença causada por agentes infecciosos(vírus ou bactérias), fazendo-se testes e testes, mas desacreditando-se dos resultados negativos.
ResponderEliminar